Teria flores de esgar para enfeitar teu seio
de potras ofegantes em brusca subida,
laço de corda, o flanar de asas ao meio
derramando sóis na cama enrijecida.
Dentro desse ar puro, na escuridão do céu.
Seria gume, cortando nuvens de centeio
e chiar de morcegos reclusos no mel
onde morre a alma partida ao meio.
Beijos para calar a boca de vinho doce,
sargaços de fria maré, o tempo me fosse
rodopio de folhas na louca ventania.
E o pulsar de corpos na fímbria do dia
esmaece o tempo do meu feliz degredo
onde berro no palácio febril do medo.
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