domingo, 4 de junho de 2017

35. A ESPERANÇA NO ÉDEN

O mundo das silhuetas bruxuleantes

ruirá,  um dia de vento, tosco e frouxo,

num grande estalo de árvore tombando.

Ouvirei, pois, num relance de coxo, 

- chama trepidante de lamparinas -

o mugido azul do novilho mocho

na parede bolorenta da insônia

onde lírios morrem em desabrocho.

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