O mundo das silhuetas bruxuleantes
ruirá, um dia de vento, tosco e frouxo,
num grande estalo de árvore tombando.
Ouvirei, pois, num relance de coxo,
- chama trepidante de lamparinas -
o mugido azul do novilho mocho
na parede bolorenta da insônia
onde lírios morrem em desabrocho.
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