tudo o que sobrará no final da festa,
como o que falta sem saber que resta.
Morrer é só, infecção diária, bactéria.
Deitar sujo em chão de mijos e bostas,
sentindo no pulso a obstruída artéria,
amante carnal da noite venérea,
corpo decepado em pútridas postas.
E resta no meu fétido final
solitário telhado de pedra e cal
onde meus ossos se dissolverão.
Morrerei só, como o jaguar final,
derradeiro da espécime fatal
de morte ferido em agreste sertão.
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