A dor que enfrento jamais foi pequena,
a morte que desafio desarmado
de mim, é como esse tempo alvejado
por mil balas da minha surda pena.
Agora tudo é pouco nesta arena
de leões famintos e ser devorado
cristão ou mesmo ser crucificado
pouco importa à vida sem paz terrena.
Se eu morro sem Deus ninguém dirá
tampouco: uma esquerda hora que virá
em algum dos meus dias que não espero.
Por enquanto aqui vivo sem saber
até quando sem Deus eu vou viver
na estrada louca desse desespero.
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