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Haverá alguém na janela colonial,
emoldurada na velhice da arquitetura,
Haverá luz nos seus olhos de muitas rugas,
lembranças de um império de riso e luz,
na canção fantasmagórica de uma escápula.
A canícula exposta na calçada, jasmins
no ridículo alpendre, onde pousa o pássaro.
Há de haver um lugar no horizonte incendiado,
em que a paz repousará como um gato
nos braços mornos do tempo.
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