Um dia de silêncio escorre lentamente
dentro da tarde abafada de sons.
Eu me apego numa estranha razão de viver,
cheia de flores minúsculas, pedentes de vasos,
espalhadas aleatoriamente ao longo dos muros
cobertos de ervas e musgos envelhecidos.
Alguém grita no oco do mundo
onde portões de ferro batem com estrondo
e o eco de miados no sótão escuro
consome o que me resta de lucidez.
É dia, mas faz dolorido escuro
na mente onde badala o bronze de um sino.
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