Havia silêncio só dentro de mim
quando a chuva caía tristemente
sobre as copas da árvores.
Toda a mata bramia com as águas,
grilos estridentes, aves noturnas, bugios,
peixes que espanam a água e borbulham,
formigas cortadeiras trabalhando sem parar.
Gotas frias escorrendo pelos troncos,
um cheiro de fumaça para repelir mosquitos.
Meu silêncio é minúsculo, diante dos raios e trovões
que rasgam o céu e abalam o mundo.
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