Estou bem, mas choro, por dentro,
meu peito virou um córrego torto,
onde bichos noturnos aplacam a sede.
Vejo luzes tímidas, vozes ao longe,
o resto é silêncio ao redor, chama fria,
vacilando no vento constante da varanda.
Meu pensamento inválido, gira,
afastado de mim mesmo, onde o gato
repousa os olhos de fogo.
Onde eu deixei a fala, não lembro,
um bago de coco abrindo, machado,
por certo, na fria sombra do mato.
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