Sempre tem um rastro no caminho, um alguém
abrindo a vereda onde o pássaro azul canta
e o sol invade o flanco da floresta santa.
Seguimos a luz sem ajuda de ninguém.
Sempre haverá esperança, esse voo para além
do horizonte, a mais alta copa que se espanta,
no revoar nervoso de mil asas que encanta.
Muitos caminham nessa vereda também.
Dê a mão, sinta o gosto da fruta temporã,
dance a ciranda, dê o beijo da boca irmã,
como se hoje fosse o teu derradeiro dia.
Sempre haverá saída, cantemos a vitória
daqueles que podem fazer a própria história,
abrindo a trilha com o facão da ousadia.
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