terça-feira, 21 de novembro de 2017

58. ESPERANÇA MATEIRA

Sempre tem um rastro no caminho, um alguém

abrindo a vereda onde o pássaro azul canta

e o sol invade o flanco da floresta santa.

Seguimos a luz sem ajuda de ninguém.


Sempre haverá esperança, esse voo para além

do horizonte, a mais alta copa que se espanta,

no revoar nervoso de mil asas que encanta.

Muitos caminham nessa vereda também.


Dê a mão, sinta o gosto da fruta temporã,

dance a ciranda, dê o beijo da boca irmã,

como se hoje fosse o teu derradeiro dia.


Sempre haverá saída, cantemos a vitória

daqueles que podem fazer a própria história,

abrindo a trilha com o facão da ousadia.

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