Não permita Deus que eu seja arrastado,
com as vestes do corpo rasgadas
e ferido pelo aço das armas dos meus inimigos.
Que eu saiba que toda dor tem um preço,
e que um bom escudo depende de agudas lanças,
porque as batalhas jamais findam.
Guia minha mão certeira ao coração malfazejo,
que pela força do meu golpe caiam mil ginetes,
e que pelo timbre da minha voz
estremeça o traidor disfarçado de amigo.
Que ninguém saiba de onde parte a minha flecha,
oculta nas florestas profundas da justiça
e que aos olhos de meus perseguidores seja invisível,
como um jaguar que pisa silencioso no chão de folhas.
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