Não sabia que lembranças podiam paralisar a dor.
Um dia, era tudo sol e relva, os dois caminhando mata a dentro,
somente por caminhar, em silêncio, para não espantar os bichos.
Ele, sempre à frente, meu escudo,
apontando o carcará no alto do pau seco.
Depois, inúmeras aves, rastros, trilhas ...
Até o cair do sol, nós juntos, gargalhando, conversando
no retorno para casa.
Era só entrar no carro e ir embora,
já pensando no outro dia.
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