Estamos juntos.
Teu olhar procurando pistas no meu rosto.
Tua mão sem forças para apertar a minha.
Tua voz silenciada pelo tubo.
Não importa mais novembro
e as sementes dormidas pela chuva temporã.
Aqui estou, firme. Como você sempre foi.
Olha para mim, eu te trago forças.
Lembra dos rios no sertão,
do sol vermelho no poente espectral do carrasco.
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