Na dúvida se estás vivo ou morto
eu prefiro esquecer teu dia
não cutucar memórias
Eu me recuso a crer no afago
nesse abraço delicado das correntezas
que soçobraram em remansos frios
nos sobrados do peito ardente.
Tantas vezes que ainda me reencontro
nas florestas da vida, na descrença completa
de flores que ornamentam o túmulo
e me fazem vivo tão provisório como um pássaro.
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