Melancólica chuva de fim de ano
em que se contam as pessoas mortas.
A janela aberta e o ranger de portas,
acauãs rompem o silêncio profano.
Dezembro chega como por engano
arrastando velhas árvores tortas
pelos rios de correntezas absortas,
no céu de chumbo ruge o trovão insano.
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