28. QUANDO TODOS DORMEM
Enquanto todos ressonam
eu vigio o sono do meu herói.
Cada minuto que eu me despeço,
é esperança de mais um dia,
o rebento de uma planta.
Ele se agita, embalado por drogas
que percorrem as veias.
Conversando sobre uma juventude distante,
cada espanto se desfaz nas águas,
e não há delírio sem a resposta da ternura,
onde o fio dos dois destino se atam.
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