na corrente do passado.
Posso ler na sua face
a minha futura demência,
o meu encanto pavoroso
por silêncio e labirinto.
Ele engasga e treme,
como um pardal no ninho.
Estamos presos no mesmo poste de linchamento,
ouvindo rezas, bater de janelas, escápulas rangendo...
Cada palavra torta soa como pedra
lançada ao poço de dentro de mim.
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