quarta-feira, 14 de agosto de 2024

127. DEUS PRESENTE XXX

 

Aqui, onde o mundo se perde,

a saudade é como chuva fina,

perene de solidão e medo,

como lamparina em noite escura.


Aqui, onde me perco na penumbra

meus olhos iluminam a treva

e meu corpo triste é poeira ou névoa

nas veredas perdidas do sertão.






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